Mosteiro de São Martinho de Tibães
Fundado em finais do século XI, o Mosteiro beneditino de São Martinho de Tibães recebeu Carta de Couto em 1110, pela mão dos condes D. Henrique e D. Teresa, pais de D. Afonso Henriques, que viria a ser o primeiro rei de Portugal.
Silêncio, obediência, pobreza, oração e trabalho faziam parte da Regra Beneditina seguida pelos monges. O Mosteiro cresceu em privilégios e poder até ao século XIV e foi escolhido após o Concílio de Trento, em 1567, para ser Casa-mãe da Congregação de São Bento dos Reinos de Portugal.
Atingiu o seu máximo esplendor nos séculos XVII e XVIII, ao ser transformado num dos maiores conjuntos monásticos do Portugal barroco.
Constituído pela igreja, alas conventuais e espaço exterior delimitado pela cerca de clausura, o Mosteiro de São Martinho de Tibães encerrou em 1834, data que marca a extinção das Ordens Religiosas em Portugal. Com praticamente todos os bens e edifício vendidos em hasta pública, em 1986 o Estado Português inicia a sua recuperação, estudo e restauro.
Hoje é possível percorrer, ver e sentir os espaços e os seus tempos, num “Museu Monumento” e num “Jardim Histórico” que se estende por cerca de 40 hectares, até à cerca. Neste espaço, os monges beneditinos procuraram a subsistência, mas também um local para a meditação, lazer e experimentação.
Venha descobrir e usufruir deste espaço. Esperamos por si!
Saber que podemos fazer parte das suas recordações, é para nós um enorme orgulho.
Encontre criações singulares, concebidas de forma a caraterizarem o espaço que as inspirou e, em simultâneo, diferenciá-lo naquilo que o torna irrepetível. Descubra ainda livros, catálogos e diversas coleções sobre Arte e Património Cultural.