Circuito Mosteiros II
Aberto: terça-feira a domingo das 10h00 às 18h00
Encerrado: segundas-feiras; 1 de janeiro; Domingo de Páscoa; 1 de maio; 25 de dezembro; 24 de junho (feriado municipal)
Aberto: de abril a outubro: quarta-feira a domingo das 10h00 às 18h00 | de novembro a março: sexta-feira a domingo das 10h00 às 18h00
Encerrado: de abril a outubro: segundas-feiras e terças-feiras | de novembro a março: segundas-feiras, terças-feiras, quartas-feiras e quintas-feiras; 1 de janeiro; Domingo de Páscoa; 1 de maio; 25 de dezembro; 3 de maio (feriado municipal)
Mosteiro de São Martinho de Tibães
Fundado em finais do século XI, o Mosteiro beneditino de São Martinho de Tibães recebeu Carta de Couto em 1110, pela mão dos condes D. Henrique e D. Teresa, pais de D. Afonso Henriques, que viria a ser o primeiro rei de Portugal.
Silêncio, obediência, pobreza, oração e trabalho faziam parte da Regra Beneditina seguida pelos monges. O Mosteiro cresceu em privilégios e poder até ao século XIV e foi escolhido após o Concílio de Trento, em 1567, para ser Casa-mãe da Congregação de São Bento dos Reinos de Portugal.
Atingiu o seu máximo esplendor nos séculos XVII e XVIII, ao ser transformado num dos maiores conjuntos monásticos do Portugal barroco.
Constituído pela igreja, alas conventuais e espaço exterior delimitado pela cerca de clausura, o Mosteiro de São Martinho de Tibães encerrou em 1834, data que marca a extinção das Ordens Religiosas em Portugal. Com praticamente todos os bens e edifício vendidos em hasta pública, em 1986 o Estado Português inicia a sua recuperação, estudo e restauro.
Hoje é possível percorrer, ver e sentir os espaços e os seus tempos, num “Museu Monumento” e num “Jardim Histórico” que se estende por cerca de 40 hectares, até à cerca. Neste espaço, os monges beneditinos procuraram a subsistência, mas também um local para a meditação, lazer e experimentação.
Venha descobrir e usufruir deste espaço. Esperamos por si!
Convento de Vilar de Frades
Localizado em Barcelos, Braga, o Convento de Vilar de Frades terá sido fundado no século VI pelo bispo São Martinho de Dume. A sua total ruína, na sequência das invasões muçulmanas, levou à sua reconstrução quinhentos anos mais tarde, permanecendo, até 1425, beneditino.
A partir de século XVI, o Convento foi sofrendo diversas obras de ampliação e remodelação que lhe alteraram substancialmente a feição do antigo mosteiro românico e de toda a cerca conventual, com a construção de uma segunda torre, dos dormitórios, refeitório, cozinha, biblioteca e o claustro. Do mesmo período, merecem ainda destaque o cadeiral do coro alto ou o órgão da igreja.
Excelente exemplar da arquitetura conventual, o Convento de Vilar de Frades foi alvo de um processo profundo de restauro já no século XXI, da responsabilidade da Direção Regional de Cultura do Norte.
Além do edifício e da exemplaridade da sua igreja, merecem igualmente destaque os painéis de azulejos e as telas da sacristia, da autoria do pintor Pedro Alexandrino.
De visita obrigatória. Até breve!